A Google anunciou o projecto Google+, uma nova rede social móvel que aparentemente pretende evitar alguns dos problemas apontados às actuais redes sociais, nomeadamente ao Facebook, sem nunca as mencionar expressamente.
Num «post» colocado no blogue oficial da companhia por Vic Gundotra, vice presidente para a área da engenharia, a Google sublinha que nem todos os relacionamentos são iguais e que o que compartilhamos com um colega de trabalho é diferente do que partilhamos com os nossos pais, observando que os serviços online (leia-se redes sociais) de hoje «transformam amizades em fast food», embrulhando toda a gente na embalagem «amigos».
Para a Google, essa partilha [nas redes sociais] é descuidada, porque queremos ligar-nos a certas pessoas em certos momentos mas sabemos tudo, de toda a gente, a todo o tempo, é assustador, porque cada conversa é uma exposição pública, e é impessoal, porque se perde a diferenciação do conceito de amigo quando se está online.
Vic Gundotra garante que o Google+ tornará os encontros virtuais «mais divertidos, naturais e espontâneos» utilizando o terminal móvel, permitindo comunicar em particular ou em público e oferecendo «escolhas relevantes sobre os amigos e os dados» de cada utilizador.
A líder mundial de motores de busca afirma que o projecto Google+ está em testes externos e algumas coisas não estão perfeitas, pelo que o acesso ao projecto faz se apenas por convite.
A Google tem a rede social Orkut, que não conseguiu ombrear com o Facebook a nível internacional, ainda que tenha grande êxito na Índia e seja líder no Brasil.