Mais de 500 milhões de utilizadores de banda larga móvel na zona OCDE

Publicado em 27/06/2011 00:54 em Destaques

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE) estima que nos 34 países membros o número de utilizadores de banda larga móvel excedeu os 500 milhões no final de 2010.

Entre Junho de 2010 e o final do mesmo ano, o número de subscritores de banda larga móvel cresceu acima de 10%, dinamizado pelo rápido crescimento do número de smartphones e tablet PC e pelo lançamento de tarifas planas (sem limite de utilização) na banda larga móvel, indica a organização económica.

A OCDE afirma que as subscrições de banda larga fixa atingiram os 300 milhões mas o crescimento naquele segmento abrandou para 6%, a taxa mais baixa da última década.

Na banda larga fixa, a Holanda e a Suíça lideram, com 38,1 subscritores por 100 habitantes, seguidas da Dinamarca (37,7) e Noruega (34,6%), indica a OCDE.

As ligações em fibra óptica continuam a crescer e já representam quase um oitavo (12,3%) de todas as ligações fixas de banda larga, embora a tecnologia DSL (Digital Subscriber Line, de banda larga sobre o par de fios telefónicos de cobre) continue a ser dominante, com 57,6% das ligações, enquanto o cabo representa 29,4%.

Na fibra óptica lideram o Japão (58%), a Coreia do Sul (55%), a República Eslovaca (29%) e a Suécia (26%).

Quanto às ligações de banda larga móvel, a Coreia do Sul lidera com 89,8 subscrições por 100 habitantes, seguindo-se a Finlândia (84,8), Suécia (82,9) e a Noruega (79,9), que compara com uma média de 41,6 ligações de banda larga móvel por 100 habitantes no conjunto dos 34 países membros, adianta a OCDE.

A OCDE destaca que as famílias que querem cortar despesas aparentemente começam por economizar noutras áreas que não a banda larga móvel.

Assinala que a oferta de pacotes que incluem televisão e telefone e Internet fixas e móveis está a reforçar a lealdade dos clientes e a ajudar os operadores durante a crise económica.

No entanto, aquela organização adverte que a complexidade de alguns pacotes oferecidos os tornem cada vez mais difíceis de interpretar, o que traz dificuldades adicionais aos consumidores que pretendam comparar preços e tomar decisões informadas.

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