O Washington Post noticiou que o organismo regulador do comércio Federal Trade Comission (FTC), dos Estados Unidos, está a estudar o funcionamento da loja on-line App Store, da Apple, por considerar que os consumidores podem não perceber completamente o novo modelo de pagamentos.
Esta investigação segue-se a anteriores preocupações de que crianças estariam a gastar grandes quantias na compra de jogos ou outras aplicações na App Store, sem consciência da quantia gasta e de que estas despesas são reais.
A BBC também denunciou este tipo de situações, incluindo o caso de uma criança que gastou quase 500 libras esterlinas (583 euros) em compras na App Store.
A estação britânica denunciou casos de sete aplicações gratuitas atractivas para crianças em que os clientes não são avisados dos custos reais que decorrem da utilização dessas aplicações.
A imprensa norte-americana noticiou recentemente que reguladores norte-americanos estão a monitorizar a prática da Apple canalizar todos os conteúdos para a App Store para garantir os 30% que recebe das vendas.
A App Store está a tornar-se numa forma cada vez mais popular de venda de aplicações desenvolvidas por programadores, que frequentemente dão uma versão inicial gratuita para criar uma larga base de utilizadores e cobram por funcionalidades adicionais.
A App Store da Apple tem uma posição largamente dominante no mercado mundial de lojas on-line de aplicações móveis, com uma quota de mercado de 82,7% em 2010, segundo um relatório da IHS Screen Digest.