Mais de metade das PME prevêem reforçar orçamentos de TI

Publicado em 25/01/2011 00:00 em Destaques

Mais de metade (53%) das pequenas e médias empresas (PME) pensam aumentar os seus orçamentos de despesa em tecnologias da informação (TI) nos próximos 12 a 18 meses, segundo um estudo da IBM que incluiu mais de 2 mil empresas de 26 países, em que não se inclui Portugal.

Em contrapartida, 16% admitem uma redução dos orçamentos de TI e 31% prevêem que a despesa em tecnologia se mantenha inalterada nos próximos 12 a 18 meses.

O estudo «Inside de Midmarket: a 2011 perspective», realizado pela KS&R para a IBM, revela que 70% das PME estão a adquirir tecnologia de analítica para compreenderem melhos os clientes, apoio à decisão e aumento de eficiência.

Dois terços das empresas inquiridas têm em execução ou prevêm adoptar soluções baseadas em «cloud computing» (computação em núvem), em que o software e outras funcionalidades passam a estar sedeadas remotamente em servidores de entidades fornecedoras do serviço e são acedidas através da Internet.

Os principais benefícios das soluções de computação em núvem são, para os inquiridos, a redução de custos, uma melhor gestão das TI e uma melhoria na redundância e disponibilidade dos sistemas.

As «prioridades mais críticas» em matéria de TI para os 2 112 decisores de PME ouvidos no estudo são a segurança informática (para 63%), a gestão da relação com o cliente (para 62%) e a analítica/gestão da informação (para 59%).

Três quartos dos gestores planeiam fazer uma actualização dos seus sistemas centrais de informática para melhorar o desempenho, a segurança e a fiabilidade.

Mais de 70% dos inquiridos planeiam ter uma relação mais consultiva com os seus principais fornecedores de TI, nos planos da tecnologia e dos negócios.

O preço, as dificuldades na implementação de soluções tecnológicas e a falta de competências e recursos próprios na área da informática são as principais barreiras apontadas pelos responsáveis das PME à adopção de tecnologia.

A comparação entre o estudo actual e o último, de há dois anos (2009), permite identificar a mudança do foco no controlo de custos e eficiência para a actual prioridade às iniciativas ligadas ao crescimento. A maioria (79%) dos inquiridos no último inquérito manifestou-se centrada nos clientes, no crescimento e na inovação.

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