Pais europeus negligenciam riscos da Internet para as crianças

Publicado em 13/01/2011 21:51 em Destaques

Os pais da União Europeia (UE) negligenciam os riscos que as crianças correm na Internet e metade dos jovens põem dados pessoais na rede.

As conclusões decorrem de um estudo realizado em 2010 em 25 países da União Europeia (UE) por investigadores da London School of Economics junto de 25 142 crianças entre os 9 e os 16 anos que usam a Internet e de um dos pais de cada uma das crianças.

O estudo mostra que grande parte dos pais desconheciam o acesso dos filhos a sítios Internet pornográficos ou sexuais e que tinham tido encontros pessoais no mundo real com estranhos.

Não sabiam que os filhos viram imagens sexuais na Internet 40% dos pais e metade dos progenitores desconhecia que os respectivos filhos tinham recebido mensagens abusivas ou prejudiciais.

Embora a incidência de encontros pessoais offline marcados por Internet seja relativamente pequena, nos casos em que ocorreram isso era desconhecido de 61% dos pais.

Além dos sítios de conteúdos sexuais e pornográficos, outros que põem em risco os menores são os que promovem a anorexia, o suicídio ou a auto mutilação.

O estudo da UE indica que as criaças gastam demasiado tempo na Internet e começam a estar online em idades cada vez mais precoces.

A idade média do primeiro uso da Internet é de sete anos na Dinamarca e na Suécia e de oito anos em vários países do Norte da Europa.

Portugal está entre os países em que a Internet representa menor risco para as crianças, a par com Itália e Turquia, enquanto os países onde o risco é maior são a Estónia, Lituânia, Noruega, República Checa e Suécia.

O software de segurança que inclui o controlo parental e permite bloquear o acesso a determinados sítios apenas existe para os computadores pessoais e não está disponível para telefones móveis e consolas de jogos com acesso à

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