Portugal é dos países da UE com mais problemas informáticos

Publicado em 10/12/2010 00:11 em Destaques

Portugal foi em 2009 um dos três países da União Europeia (UE) em que se verificou maior peso de empresas com mais de 10 trabalhadores afectadas por indisponibilidade de serviços informáticos ou alteração de ou destruição de dados devido a avarias do material informático, segundo o Departamento de Estatísticas das Comunidades Europeias (Eurostat).

Mais de um quarto (26%) das empresas portuguesas, finlandesas e cipriotas tiveram esses problemas, seguindo-se a Dinamarca (24%), Grécia (23%), República Checa (22%) e Eslováquia (20%), segundo um inquérito do Eurostat, que não incluiu as microempresas (até nove trabalhadores ao serviço) e que situa a média da UE em 12%.

Mais de um décimo (11%) das empresas eslovacas tiveram interrupções dos serviços informáticos devido a ataques exteriores em 2009, o mesmo acontecendo com 7% das holandesas, 6% das dinamarquesas e espanholas e 5% das portuguesas, cipriotas e gregas, com a média comunitária a não exceder 3%.

A Eslováquia foi em 2009 a campeã nas empresas com destruição ou alteração de dados devidos a infecções por software malicioso, com 16% a indicarem que tiveram problemas desse tipo no ano passado, seguindo-se Portugal (14%), Espanha (11%) e Grécia (10%), muito acima da média da UE (5%).

Têm acesso à Internet 94% das empresas dos 27 Estados membros da UE, com percentagens que variam entre os 100% na Finlândia e os 85% na Bulgária, indica o Eurostat. Em Portugal, a percentagem de empresas com mais de 10 trabalhadores com acesso à Internet é idêntica à média comunitária.

Têm ligação de banda larga fixa 85% das empresas inquiridas nos 27 Estados da União Europeia (83% das portuguesas), com percentagens que oscilam entre os 61% na Bulgária e os 95% em Espanha.

As ligações de banda larga móvel estão presentes em 27% das empresas europeias (67% nas grandes empresas, 43% nas médias e 22% nas pequenas).

Em Portugal, têm banda larga móvel um quarto das empresas (três quartos das grandes empresas, 48% das médias e 20% das pequenas).

A Finlândia destaca-se com mais de dois terços (68%) do total de empresas com 10 ou mais empregados a utilizarem banda larga móvel, encontrando-se no outro extremo a Grécia, com apenas 5%.

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