A consultora Gartner prevê que a despesa mundial com tecnologias de informação e comunicação (TIC) cresça 2,7% este ano, para 3,46 biliões de dólares (3,22 biliões de euros).
Aquela analista de mercados estima que a despesa mundial com TIC volte a aumentar em 2018, para 3,55 biliões de dólares (3,31 biliões de euros), um acréscimo de 2,6% face ao ano em curso.
Depois de uma redução de 0,6% na despesa em TIC no ano que findou, relacionada com um adiamento de compras pelas empresas devido à incerteza política, a Gartner prevê que 2017 seja um ano de recuperação, com uma evolução positiva em todos os segmentos, com excepção do segmento dos dispositivos, que praticamente estagnará (mais 0,1%), com um valor de vendas de 589 mil milhões de dólares (548 mil milhões de euros).
A consultora explica que algumas tendências, como a nuvem, os negócios digitais e a inteligência artificial contribuem para esta previsão.
O sector de serviços de comunicações representa a maior fatia da despesa, com um total de 1,41 biliões de dólares (1,39 biliões de euros), um acréscimo de 1,7%, mas o segmento de maior crescimento será o de software empresarial, com 355 mil milhões de dólares (330 mil milhões de euros), um aumento de 6,8%.
Os serviços de TI deverão facturar 938 mil milhões de dólares (873 mil milhões de euros), um acréscimo de 4,2%, e os sistemas de centros de dados atingirão vendas de 175 mil milhões de dólares (163 mil milhões de euros), uma progressão de 2,6%.
A Gartner prevê que os dispositivos ultramóveis (que incluem tablets profissionais premium e portáteis híbridos de gama alta) deverão ajudar nas vendas de dispositivos em 2017 e que os mercados emergentes, onde os smartphones são o principal dispositivo computacional, deverão sustentar as vendas daqueles telemóveis.