A Apple anunciou uma redução homóloga de 15% nas suas receitas do terceiro trimestre fiscal de 2016, terminado a 25 de Junho, para 42 358 milhões de dólares (38 305 milhões de euros).
Em comunicado de resultados, a Apple revela quedas em todas as geografias com excepção do Japão, onde o valor de vendas subiu 23% em dólares.
A maior quebra, de 33%, verificou-se nas receitas obtidas na China, que passou para terceiro maior mercado da Apple, deixando-se ultrapassar pela Europa, onde as receitas caíram 7%. Os Estados Unidos, apesar de uma redução de 11% no valor de vendas, mantêm-se como o maior mercado da companhia, representando mais de 42% das receitas da marca da maçã.
A Apple revela que no terceiro trimestre vendeu 40,4 milhões de iPhones (menos 15%), que geraram uma receita de 24,05 mil milhões de dólares (21,74 mil milhões de euros), um decréscimo de 23%, 9,95 milhões de iPad (menos 9%), que renderam quase 4,88 mil milhões de dólares (4,41 mil milhões de euros), um acréscimo de 7%, 4,25 milhões de computadores Mac (menos 11%), a que correspondeu um decréscimo de 13% nas receitas, para 5,24 mil milhões de dólares (4,74 mil milhões de euros).
As receitas de serviços cresceram 19%, para quase 5,98 mil milhões de dólares (5,40 mil milhões de euros).
O presidente executivo (CEO) da Apple, Tim Cook, citado no comunicado, afirma que o terceiro trimestre reflecte uma procura dos consumidores e um desempenho do negócio mais fortes do que o antecipado no início desse período e considera que o lançamento do novo iPhone SE teve grande êxito.
Para o último trimestre do ano fiscal em curso, a Apple antecipa receitas entre 45,5 mil milhões e 47,5 mil milhões de dólares (entre 41,1 mil milhões e 43,0 mil milhões de euros).