Portugal gastou no ano passado 1,29% do PIB em investigação e desenvolvimento (I&D), muito abaixo dos 2,03% do PIB que em média são gastos na União Europeia (UE), segundo dados do Eurostat.
O departamento de Estatísticas das Comunidades Europeias (Eurostat indica que a Finlândia com 3,17% do PIB, a Suécia com 3,16% e a Dinamarca com 3,08% ocupavam em 2014 a vanguarda da UE no investimento em I&D.
Mas a UE continua a ocupar uma posição relativamente fraca nos indicadores de I&D.
Mesmo os três Estados nórdicos europeus que lideram neste indicador, ficam claramente abaixo do esforço da Coreia do Sul (4,15% do PIB em 2013) e Japão (3,47% em 2013).
Os Estados Unidos, que investiram 2,81% do PIB em I&D em 2012 ficam abaixo dos três países nórdicos da UE mas bastante acima da média comunitária, enquanto a China, que em 2013 gastou 2,08% do PIB em I&D, ficou ligeiramente acima dUnião Europeia.
O Eurostat indica que o sector das empresas representou 64% das despesas da UE em I&D em 2014, o sector do ensino superior 23%, o sector das administrações públicas 12% e o das instituições privadas sem fins lucrativos 1%.
Uma situação bastante diferente da portuguesa, onde no ano passado as empresas representaram 46% da despesa em I&D, quase igualados pelos 45% das universidades, enquanto o sector das administrações públicas não iam além de 6%. As entidades privadas sem fins lucrativos representaram 2%.