Gartner prevê que despesa em TIC cresça 2,1% em 2014

Publicado em 04/07/2014 00:54 em Destaques

A consultora e analista de mercados Gartner prevê que a despesa em tecnologias da informação e comunicações (TIC) cresça 2,1% em 2014, para cerca de 3,75 biliões de dólares (2,75 biliões de euros), após uma estagnação no ano passado.

Para 2015, a Gartner prevê que a despesa em TIC cresça 3,7% e ascenda a quase 3,89 biliões de dólares (2,86 biliões de euros).

A analista de mercados admite que a despesa em software empresarial cresça 6,9% e atinja 321 mil milhões de dólares (236 mil milhões de euros), em serviços de TI aumente 3,8%, para 967 mil milhões de dólares (711 mil milhões de euros), em dispositivos tenha um acréscimo de 1,2%, para 685 mil milhões de dólares (503 mil milhões de euros), e em sistemas de centros de dados progrida 0,4%, para 140 mil milhões de dólares (103 mil milhões de euros).

Os serviços de telecomunicações representam a grande fatia da despesa em TIC e devem exceder este ano 1,63 biliões de dólares (1202 mil milhões de euros).

Em 2015 o software empresarial continuará a ser o segmento de maior crescimento, atingindo receitas de 344 mil milhões de dólares (253 mil milhões de euros), um acréscimo de 7,3%, seguindo-se os dispositivos, com um aumento de 5,8%, para 725 mil milhões de dólares (533 mil milhões de euros).

Richard Gordon, vice-presidente da Gartner, assinala que a pressão dos preços, devido a uma intensificação da concorrência, falta de diferenciação e um aumento de disponibilização de soluções alternativas afecta as perspectivas de crescimento da despesa em TIC no curto prazo, mas prevê que entre 2015 e 2018 se retorne a níveis de crescimento normais.

As vendas de dispositivos (computadores, «ultrabooks», telemóveis e smartphones, tablets e impressoras) crescem em 2014 menos do que o anteriormente previsto, observa a consultora.

Gordon prevê que a receita média por cliente (ARPU) dos serviços de voz nas telecomunicações caia em média 10% ao ano até 2018 devido a uma redução de utilização dos serviços de voz e à competição pelo preço entre os operadores.

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