Receitas de smartphones e tablet excederão electrónica consumo em 2013

Publicado em 06/11/2013 01:03 em Destaques

As receitas dos fabricantes com a venda de smartphones e tablet PC deverão em 2013 exceder pela primeira vez as receitas de todos os fabricantes de equipamentos de electrónica de consumo, prevê a consultora e analista de mercados IHS.

A IHS antecipa que as receitas mundiais dos fabricantes com a venda de smartphones e tabletes deverão ascender a 354,3 mil milhões de dólares (263,0 mil milhões de euros), ficando 3% acima das previstas para toda a electrónica de consumo (incluindo televisões, equipamentos áudio, câmaras digitais e gravadores vídeo e consolas), que se deverão quedar pelos 344,4 mil milhões de dólares (255,6 mil milhões de euros).

A IHS recorda que em 2012 o mercado de electrónica de consumo ainda tinha receitas dos fabricantes cerca de 30% superiores às dos equipamentos móveis considerados.

Randy Lawson, analista principal sénior da IHS, salienta que a procura de smartphones e tabletes floresceu nos últimos anos, enquanto as vendas de electrónica de consumo caíram numa situação de quase estagnação nos últimos seis anos.

A consultora salienta que entre 2007, em que as vendas de dispositivos móveis inteligentes somavam 41,2 mil milhões de dólares (30,6 mil milhões de euros), até 2013, as vendas de smartphones e tabletes multiplicaram-se por 8,6 vezes e no ano em curso deverão crescer 31%.

No entanto, a IHS assinala que o ritmo de crescimento das vendas conjuntas de tabletes e smartphones está em abrandamento e em 2014 deverão aumentar apenas 18%, para atingir os 418,6 mil milhões de dólares (310,6 mil milhões de euros).

Acrescenta que entre 2007 e 2013 as receitas da electrónica de consumo praticamente estagnaram, apresentando um acréscimo irrisório de cerca de 1%, e em 2017 deverão ter recuado para 327 mil milhões de dólares (244,2 mil milhões de euros), 5% abaixo das previstas para 2013.

A IHS prevê que em 2014 as receitas dos fabricantes com smartphones e tabletes exceda as da electrónica de consumo em 22%, diferencial que se alargará para quase 35% em 2017.

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