A consultora IDC prevê que a produção mundial de tabletes exceda a de computadores pessoais no quarto trimestre de 2013 e que a partir de 2015 exceda em base anual o número de computadores vendidos.
Aquela analista de mercados prevê que em 2013 sejam vendidos 1 556,0 milhões de dispositivos inteligentes, um aumento de 27,8%, em ligeira desaceleração face ao crescimento de 30,3% verificado no ano passado.
Os smartphones deverão representar quase dois terços do total, com 1 013,2 milhões de unidades (aumento de 65,1%) no conjunto do ano em curso e a nível mundial, os tabletes 227,3 milhões (mais 14,6%), os portáteis 180,9 milhões (acréscimo de 11,6%) e os computadores de secretária 134,4 milhões (subida de 8,6%).
Nos próximos quatro anos, a produção de dispositivos inteligentes deverá crescer a uma média anual acumulada de 58,1%, para atingir 2 460,5 milhões em 2017, prevê a IDC.
A consultora indica que em 2017 deverão ser vendidos 2 460,5 milhões de smartphones, um crescimento médio anual de 71,1% no período 2013/2017, 406,8 milhões de tabletes (acréscimo médio anual de 16,5%), 196,6 milhões de portáteis (aumento médio anual de 8,7%) e 123,1 milhões de computadores de secretária, uma redução média anual de 8,4%.
A IDC prevê que o negócio de dispositivos inteligentes cresça 10,6% em 2013, para 622,4 mil milhões de dólares (468,1 mil milhões de euros), mas abrande até um aumento de 3,1% em 2017, devido ao crescente peso dos smartphones de baixo custo e dos tabletes de gama baixa.
Em 2013, 423,1 mil milhões de dólares (318,3 mil milhões de euros) vêm das vendas de smartphones e tabletes com preços abaixo dos 350 dólares (pouco mais de 260 euros), indica a consultora.
Para 2015, a IDC espera que a produção de dispositivos inteligentes ultrapasse os 2 mil milhões em 2015, com um valor de 735,1 mil milhões de dólares (553,0 mil milhões de euros).