Portugal em 10.º lugar europeu em casas com fibra óptica

Publicado em 24/02/2013 02:02 em Destaques

Portugal estava em décimo lugar na Europa em casas ligadas a redes de fibra óptica, com mais de 10% no fim de 2012, num ranking liderado pela Lituânia, com 31%, e pela Suécia, com 22,6%, segundo dados do FTTH Council Europe, uma organização que se dedica a dinamizar o acesso das famílias e empresas à fibra.

No caso da Lituânia, todas as casas têm possibilidade de acesso à fibra.

Na Rússia, o número de subscritores de tecnologia de fibra óptica aumentou 42% entre Junho e Dezembro de 2012 ou 2,2 novos milhões de novos subscritores em número absolutos, atingindo os 7,5 milhões, observa o FTTH Council Europe. A Rússia atingiu já o sexto lugar europeu em percentagem de casas com acesso a fibra óptica.

Na União Europeia o número dos utilizadores de fibra óptica cresceu 15% no segundo semestre do ano passado (mais 820 mil subscritores), para 6,24 milhões de casas com acesso no conjunto dos 27 Estados membros.

O ranking do FTTH Council Europe inclui os 22 países europeus onde a taxa de penetração é superior a 1% e tem mais de 200 mil casas passadas, e os dez primeiros lugares são ocupados pela Lituânia, Suécia, Bulgária, Letónia e Noruega (todos acima dos 15%) e Rússia, Eslováquia, Eslovénia, Dinamarca e Portugal, os cinco acima dos 10%.

Curiosamente, a Alemanha e o Reino Unido (abaixo de 0,1%) não fazem parte do ranking, o que significa que têm uma taxa de penetração de fibra óptica inferior a 1%, e a França (18.º lugar), Espanha (20.º) e Itália (21.º) têm menos de 5% de penetração, ficando entre os cinco últimos lugares de uma lista que tem a Roménia como lanterna vermelha, embora ficando à frente dos muitos Estados europeus que nem integram o ranking.

O FTTH Council Europe afirma que o fosso entre os países líderes na adopção de fibra óptica e os mais atrasados continua a aumentar.

Destaca que os países Nórdicos e da Europa de Leste reforçaram a sua posição de liderança, enquanto a maioria das principais economias da Europa Ocidental continua «a arrastar-se no que respeita à adopção de fibra».

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