«Hactivistas» portugueses atacam sítios ligados ao governo, PS e banco

Publicado em 26/12/2012 16:30 em Destaques

O grupo «hactivista» português Sidekingdom12 atacou na véspera de Natal sítios do PSD, CDS e PS, um sítio governamental e outro de um banco, anunciou o jornal Público.

Aquele grupo de «hactivistas» (piratas informáticos que lutam contra o sistema e não para obter dinheiro, que escolhem os alvos de acordo com as suas causas) tinha anunciado a «Operação Natal Feliz», a realizar no dia 24 de Dezembro, para vingar «todas as crianças que por causa deste governo não irão ter as suas prendas de Natal, crianças inocentes que se querem felizes», num vídeo divulgado no «You Tube».

O Sidekingdom12 diz que «não é justo que as nossas crianças tenham de sentir os efeitos de toda a austeridade vivida neste país e tenham de passar um Natal mais pobre» nem acha justo «que os nossos ‘desgovernantes’ continuem a fazer cortes de salários, a liquidar pensões, a obrigar famílias a apertar o cinto e a cortar no período de Natal o que vão dar às crianças este ano».

Além de ameaçar «não dar descanso» a «Passos Coelho, Vítor Gaspar, Cavaco Silva e todos os seus amigos», o grupo dirige-se á Polícia Judiciária (PJ) considerando «comovente» a «infiltração» da PJ no seu colectivo e acrescenta: «por isso vamos ser generosos e neste Natal também não nos esqueceremos de vocês».

No entanto, aparentemente o sítio da PJ ou não foi visado ou o ataque não teve êxito.

Na mensagem em que anunciava a «Operação Natal Feliz», o Sidekingdom12 garante: «Estamos aqui para ficar e lutar por este país. Voltamos mais fortes, voltamos mais decididos a lutar contra este sistema. Voltamos para fazer a vida negra a todos aqueles a quem fizemos avisos».

No fim de Agosto, também em vídeo disponível no «You Tube» o grupo apresenta se como sendo anónimo e português e diz acreditar «numa vida social mais justa».

«Estamos aqui para lutar pela nossa e vossa liberdade e direitos» e «para fazer ouvir a voz da população, já que os políticos corruptos do nosso país decidiram ignorá la», afirmam no vídeo publicado no «You Tube».

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