Quase metade (48%) das empresas da União Europeia (UE) com 10 ou mais empregados disponibilizam dispositivos móveis, como smartphones, tablets ou portáteis, para fins profissionais a pelo menos uma parte dos trabalhadores, segundo um inquérito do Eurostat.
O Departamento de Estatísticas das Comunidades Europeias (Eurostat) revela que em Portugal essa percentagem não vai além dos 35%, o que coloca o país em 22.º lugar entre os 27 países membros da UE.
A percentagem de empresas que entregam dispositivos portáteis a empregados seus para que eles possam trabalhar fora da empresa através de ligação Internet varia entre um mínimo de 22% na Roménia e um máximo de 78% na Finlândia.
Na Dinamarca essas empresas são 65%, na Suécia e República Checa 63%, na Eslovénia 61% e na Áustria 58%.
No polo oposto, além da Roménia, encontram-se a Grécia (27%), a Bulgária (31%), a Letónia e a Hungria (32%) e Portugal.
No conjunto da UE, em média, fornecem equipamentos portáteis com acesso à Internet a pelo menos uma parte dos seus trabalhadores 88% das grandes empresas, 71% das médias e 43% das pequenas.
Dois quintos das empresas entregaram aos trabalhadores para fins profissionais computadores portáteis (32% em Portugal) e 39% tablets ou smartphones (21% em Portugal).
A finalidade da entrega de equipamentos móveis por empresas da UE é em 88% dos casos dar acesso ao sistema de mensagens da firma (97% em Portugal), em 86% permitir o acesso a informações disponíveis na Internet (93% em Portugal), em 56% aceder a documentos ou modicá-los (57% em Portugal) e em 45% utilizar aplicações profissionais da companhia (42% em Portugal).