Dois terços dos utilizadores de smartphones acedem à Internet

Publicado em 30/03/2012 00:40 em Destaques

Dois em cada três portugueses que têm smartphone acedem à Internet através desse dispositivo, mas só 30% destes têm uma solução de segurança instalada no terminal, indica um estudo da companhia russa de segurança informática Kaspersky.

A Kaspersky realizou um estudo aos hábitos dos utilizadores de dispositivos móveis junto de 2 478 pessoas de Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha e Reino Unido, que permitir concluir que os britânicos são os menos preocupados com a segurança dos dispositivos móveis, dado que só 19% usam software para esse fim.

O estudo revela que 48% dos utilizadores de tablet em Portugal consideram os seus dispositivos seguros e 38% têm a opinião de que aceder à Internet a partir de um tablet PC é «seguro» ou «muito seguro».

O inquérito promovido pela Kaspersky revela que quase dois terços dos portugueses que têm telefones inteligentes (smartphones) ou tablet usam-nos para consultar o correio electrónico pessoal, mais de metade liga-se a redes sociais, 41% consultam mensagens electrónicas do trabalho, quase um terço consulta sítios de notícias e 14% fazem «chat» ou «messsaging».

A dependência dos smartphones é tão acentuada que quase um em cada cinco possuídores desse tipo de telemóveis leva-o para a cama.

O inquérito revela que entre os que dispõem desses tipos de equipamentos, 30% dos possuídores de tablet realizam operações bancárias com ele, o mesmo acontecendo com 19% dos proprietários de smartphones.

O estudo indica que 93% dos utilizadores de telefones inteligentes armazenam fotos naqueles dispositivos, 88% documentos pessoais, 78% contactos de amigos e colegas, 77% vídeos e 35% guardam até palavras passe ou códigos PIN nos smartphones, o que significa que a grande maioria contém informação pessoal e muitas vezes sensível.

Apesar de todos os alertas que tem havido e das notícias sobre o elevado crescimento do malware que afecta plataformas móveis como o Android, quase um em cada três europeus tem a convicção – errada - de que os dispositivos móveis não precisam de protecção.

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