A Comissão Europeia (CE) anunciou um plano para a União Europeia inverter o seu relativo declínio na área dos supercomputadores, que é crítica para indústrias que necessitam de precisão, fiabilidade e capacidade, como é o caso dos sectores automóvel e financeiro, mas também da saúde.
Hospitais alemães utilizam computação de alta performance (HPC na sigla inglesa) para acompanhar nascimentos de crianças e para analisar imagens cerebrais em 3D (a três dimensões) para diagnosticar precocemente doenças, indica a CE.
Acrescenta que a HPC permitiu aos fabricantes de automóveis encurtar de cinco anos para dois anos o tempo necessário para implementar novas plataformas de produção.
A Comissão anuncia que para inverter a tendência desfavorável da Europa naquela matéria vai quase duplicar o seu investimento, de 630 milhões para 1,2 mil milhões de euros, para tornar correntes os supercomputadores com capacidade para realizar 10 elevado a 18 operações de vírgula flutuante por segundo até 2020.
Adianta que metade do investimento se destina a desenvolvimento e a formação e à criação de centros de excelência.
Os Estados Unidos e o Japão têm discutido a liderança na área dos supercomputadores de muito elevada capacidade.