As receitas operacionais do grupo PT cresceram 58,1% homólogos nos nove primeiros meses de 2011, para 4 415,8 milhões de euros, anunciou a companhia em comunicado de apresentação de resultados publicados no sítio Internet da CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
A PT indica que, excluindo o impacto do negócio no Brasil, decorrente da aquisição das participações na Oi e na Contax, nos três primeiros trimestres as suas receitas operacionais teriam baixado 8,4%, para 2 558 milhões de euros. O negócio no Brasil representou 1 633,7 milhões de euros, no período em referência.
Os lucros da PT no período em análise baixaram 94,7%, para 333,5 milhões de euros, que compara com 5 617,7 milhões de euros nos nove primeiros meses do ano passado, um valor excepcional relacionado com a venda da Vivo à Telefonica.
A companhia adianta que os resultados operacionais aumentaram 32,8% homólogos (face ao mesmo período do ano anterior) até Setembro, para 699,4 milhões de euros.
A facturação em Portugal desceu 7,7%, para 2 354,7 milhões de euros, apenas com crescimento de 5,9% no negócio residencial, sustentado pelo êxito do Meo, enquanto as receitas do segmento empresas se reduziram 9,9% e as do segmento pessoal baixaram 11,3%, neste caso devido principalmente a menores receitas de cliente nas comunicações móveis, redução das taxas de interligação e menores vendas de equipamentos.
As despesas de capital (CAPEX), aumentaram 42,6%, para 704 milhões de euros, principalmente ao efeito da consolidação da Oi e da Capex. Excluído o impacto do negócio no Brasil, o CAPEX teria recuado 6,0% nos três primeiros trimestres de 2011. As despesas de capital da PT em Portugal diminuíram 0,7%, para 400,5 milhões de euros.
A TMN tinha no fim de Setembro mais de 7,35 milhões (mais 0,5%) de clientes, dos quais mais de 5 milhões pré-pagos, e a rede fixa quase 4,71 milhões (mais 6,3%), destacando-se o acréscimo de 26,7% nos clientes de televisão por subscrição (Meo).
Na TMN, a receita por cliente (ARPU) baixou12,1% nos nove primeiros meses, para 9,8 euros, devido a um recuo de 9,5% no facturado aos clientes e a uma queda de 30,3% nas receitas de interligação.
Na rede fixa o ARPU caiu 0,4% no período em análise, para 30,0 euros.