Despesa em TIC crescerá 5% em 2011

Publicado em 28/10/2011 01:55 em Destaques

A despesa mundial em tecnologias da informação e comunicações deverá crescer 5% este ano, mas com um crescimento muito mais forte nos mercados emergentes do que nos países desenvolvidos, segundo Gabriel Coimbra, director da IDC.

A IDC realizou quinta-feira no Estoril o Directions 2011, o seu 14º encontro anual IDC Directions, este ano sobre o tema «transformar para competir».

Gabriel Coimbra, director da consultora IDC em Portugal, disse ao Falar de Tecnologia que as organizações têm de se transformar e adaptar para conseguirem sobreviver no actual contexto económico internacional e tecnologias da informação e comunicações são fundamentais para essa transformação

Gabriel Coimbra assinalou que há um crescimento exponencial da informação, com as novas capacidades de digitalização, mas é uma informação muito mais desestruturada, que inclui vídeos, fotografias, actividade nas redes sociais, correio electrónico.

Adiantou que no ano passado foram criados 1,2 zetabytes de informação o que corresponde a cerca de 1,4 vezes 10 levantado à potência 15 megabytes de informação, o equivalente à informação que caberia em 2 milhões de milhões de CD-ROM.

Gabriel Coimbra assinalou que, como foi dito na apresentação de Vito Mabrucco, vice-presidente internacional da IDC, estamos a entrar numa terceira fase das tecnologias da informação em que «quatro vectores influenciam de forma crítica» a forma de fazer negócio: a mobilidade, o «social business», que inclui as redes sociais, a computação na nuvem («cloud computing») e o crescimento exponencial da infomação.

No início do encontro, Philippe de Marciallac, vice-presidente executivo da consultora internacional, indicou que os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China deverão ter crescimentos a dois dígitos na despesa em tecnologias da informação e comunicações (TIC), revelando que em 2011 os mercados emergentes deverão ultrapassar os países desenvolvidos em número de computadores pessoais (PC) produzidos.

Observou que os mercados emergentes são críticos para os serviços de telecomunicações e a sua despesa neste campo deverá ultrapassar a dos países desenvolvidos já a partir de 2015.

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